A História Real da Vida Real

Puxa, por que justo agora que Nicole está disponível novamente as férias chegaram? Ao menos serão três semanas, e não dois meses. Na primeira semana fiquei em casa jogando videogame, e passeando pela Internet. Ouvi bastante as músicas de Angel. Sabe que ela é legal? Aproveitei e baixei três clipes dela, ela está muito bonita neles também!

Um colega da Internet comentou comigo que estava fazendo ele mesmo um joguinho, usando um programa que o auxiliava a fazer isso. Então fiquei curioso e baixei o tal programa. Mexi nele empolgado uns dois dias, mas meio sem saber como usar nem que tipo de jogo fazer.

Então chegou a segunda semana de férias e fui com mãe para a casa dos meus avós. Minha mãe pediu que eu não levasse o videogame dessa vez, e que tentasse descansar um pouco dessas coisas, dormir bastante e etc.

Pois descobri que meu vô é uma pessoa fascinante! Ele me contou histórias muito bacanas, de quando era jovem, das garotas que teve, de como as conquistou e tudo. Claro que era outra época, outros pensamentos. Mas foi bom ouvir ainda assim. Cheguei à conclusão de que eu não conhecia meu vô. Ele me contou ainda de como conseguiu seu primeiro emprego, como conheceu minha vó e como os pais dela implicaram com ele, coisas típicas daquela época.

Todos os dias eu acordava às 7 da manhã e fomos caminhar, eu e ele, enquanto ele me contava essas coisas. Chegávamos em casa umas 10, eu via desenhos na TV, almoçávamos. Algumas vezes jogamos baralho ou dominó nas tardes, outras eu me divertia com o cachorro do meu tio, e dormi bastante também.

Mas, faltando quatro dias para o reinício das aulas, voltamos para casa. Voltei a fuçar no programa que ajuda a fazer jogos, e até achei um tutorial ensinando como usá-lo e como fazer seu primeiro e simples jogo. Mas não deu tempo de acompanhá-lo, pois as aulas começam amanhã. No próximo final de semana vou tentar fazer algo!

Foram legais as minhas férias. Pensei menos em Nicole do que eu imaginei. Claro que todas as noites antes de adormecer era seu rosto que vinha à minha mente. Mas era até bom, pois eu adormecia feliz.