A História Real da Vida Real

Faltando quinze minutos para as duas horas eu estava na biblioteca esperando o meu amor. Duas e dez e aí um vulto começa a entrar na porta... espere! Dois vultos! Maldição! Nicole chegou, mas trouxe o mala sem alça do Brad com ela!!! Putz! Como vou estudar com esse babaca do lado? Bom, acho que ele veio só trazê-la.

— Oi, Max! Eu trouxe o Brad pra estudar conosco, as notas dele não tão legais, você não se importa, né?

Claro que me importo, pombas!!!

— Não, não. Oi, Brad.

— Opa, Max! Beleza?

Eu ia começar por geografia, mas peguei o livro de matemática no lugar, pois eu sei que eles não se dão bem na matéria. Expliquei o conteúdo de forma bem meia-boca, e então coloquei um exercício pra eles fazerem.

Apesar dos pesares, foi até legal. Cada um deles estava sentado de um lado meu, então acabaram ficando separados na mesa, e eu estava pertinho dela e podia sentir aquele perfume inebriante. Mais perto do fim, eu já tinha me acalmado e estava explicando tudo direitinho.

Então às 16h30min, eles se despediram de mim e foram embora, de mãos dadas. Ao menos tiveram a decência de não ficar se esfregando na minha frente!!! Hunf!

— Ai, que ódio!!!

— Calma, Max.

— Por que aquele imbecil tem que existir??? Hein?

— Hehehe, o garotão está esquentadinho!

— Como não estar, Jamie? Bolei todo um plano para ficar junto de Nicole nessas sessões de estudos, aí ela leva o Brad? Pô, não dá!

— Max, não sofra assim. Ta certo que ele está estudando com você, mas ela também está. Vocês não podem ficar sozinhos, mas você pode admirá-la!

— É, pode ser, Cleve.

De qualquer forma, o dia não foi nada bom! Maldito Brad!